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terça-feira, 29 de novembro de 2011

WTEAD- I Workshop de Tecnologia de Educação a Distancia www.uab.ufrr.br/wtead Divulguem o site Inscrições abertas

WTEAD- I Workshop de Tecnologia de Educação a Distancia
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Divulguem o site Inscrições abertas

Resumo "A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO SEGUNDO PIAGET"‏

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO I
PROFESSORA: GISELE

ALUNOS: ANDRESSA RAQUEL S. SGANZERLA
               ANA CARLA DE SOUZA DA CONCEIÇÃO
               ANIELY             
               ALESSANY LEAL RODRIGUES DOS SANTOS
               CLEDIANE GOMES DE SOUZA              
               DANIEL DE SOUZA NEGRÃO
               JESSICA
               MÔNICA FEITOSA DA COSTA SOUSA
               PAULA KAROLINE DA CRUZ DE ALMEIDA
               SHIRLEY FERREIRA SEREJO DE PAULA

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
 SEGUNDO PIAGET

A Organização e a Adaptação
Do ponto de vista biológico, organização é inseparável da adaptação: elas são dois processos complementares de um único mecanismo, sendo que o primeiro é o aspecto interno do ciclo do qual a adaptação constitui o aspecto externo. Adaptação é a essência do funcionamento intelectual e biológico.
Os Esquemas
 Os esquemas são estruturas mentais, ou cognitivas, pelas quais os indivíduos intelectualmente se adaptam e organizam o meio. Pode ser padrão de comportamento ou pensamento, que emerge da integração de unidades mais simples e primitivas em um todo mais amplo, mais organizado e mais complexo. Os esquemas não são fixos, mas mudam continuamente, são estruturas intelectuais que organizam os eventos como elas são percebidas pelo organismo e classificados em grupos, de acordo com características comuns.
A Assimilação e Acomodação
A assimilação é o processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra um novo dado perceptual, motor ou conceitual às estruturas cognitivas prévia. Piaget quando expõe as idéias da assimilação e da acomodação, no entanto, deixa claro que da mesma forma como não há assimilação sem acomodações, também não existem acomodações sem assimilação. Esta declaração de Piaget significa que o meio não provoca simplesmente o registro de impressões ou a formação de cópias, mas desencadeia ajustamentos ativos. WADSWORTH escreve que durante a assimilação, uma pessoa impõe sua estrutura disponível aos estímulos que estão sendo processados. Isto é, os estímulos são "forçados" a se ajustarem à estrutura da pessoa. Na acomodação o inverso é verdadeiro. A pessoa é "forçada" a mudar sua estrutura para acomodar os novos estímulos.
A teoria da equilibração é um ponto de equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, considerado como mecanismo auto-regulador de interação da criança com o meio-ambiente. A teoria da equilibração é notada principalmente frente a dois postulados organizados por Piaget:
Primeiro Postulado: Todo esquema de assimilação tende a alinhar-se, isto é, a incorporar elementos que lhe são exteriores e incompatíveis com a sua natureza. Limita-se a consignar um motor à pesquisa, e não implica na construção de novidades.
Segundo Postulado: Todo esquema de assimilação é obrigado a se acomodar aos elementos que assimila, isto é, a se modificar em função de suas particularidades, mas, sem com isso, perder sua continuidade, nem seus poderes anteriores de assimilação. Afirma a necessidade de um equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, permanecendo compatível com o ciclo, modificado ou não.
Nesta linha de pensamento em torno da teoria das equilibrações, Piaget, segundo LIMA (1994, p.147), identifica três formas básicas de equilibração, são elas: Função da interação fundamental de início entre o sujeito e os objetos; Interação entre os esquemas, pois, se as partes apresentam propriedades enquanto totalidades, elas apresentam propriedades enquanto partes; Assegura interações entre os esquemas e a totalidade, intervém nas interações das partes como um todo. Em outras palavras temos a equilibração pela integração. Dessa forma, podemos ver a integração em um todo, segundo a teoria da equilibração como uma tarefa de assimilação, enquanto que a diferenciação pode ser vista como uma tarefa de acomodação.


Os Estágios Cognitivos Segundo Piaget
 Piaget separa o processo cognitivo em duas palavras: Aprendizagem, que é o efeito de adquirir conhecimento através da experiência; e o desenvolvimento que é o efeito de contrair diretamente o conhecimento, ou seja, através dos estudos.  Piaget descreve o desenvolvimento da criança em quatro fases: Sensório MotorO contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento. Inteligência essencialmente prática; Pré-operatórioEste estágio é conhecido como inteligência simbólica e também como fase dos porquês, pois é a fase da curiosidade, mas sem esquecer a capacidade da criança em substituir um objeto ou acontecimento por uma representação. A criança desse estágio é egocêntrica, já pode agir por simulação, possui percepção Global sem descriminar detalhes e deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos; Operatório ConcretoA criança já tem noção de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade. No operatório-concreto a criança desenvolve a capacidade de operar uma ação em seu caminho de ida e volta (reversibilidade); Operatório FormalAgora a criança é capaz de pensar logicamente, formular hipóteses e buscar soluções, sem depender mais só da observação da realidade.

RESUMO de BELLO, José Luiz de Paiva. A teoria básica de Jean Piaget.

A TEORIA BASICA DE JEAN PIAGET
Acadêmicos:
Ana Nery, Claudio, David, Elidiane, Ivan, Janaina, Leâniva Tatayra,
Robson, Stefanie, Wilson.
As teorias de Jean Piaget tentam nos explicar como se desenvolve a
inteligência nos seres humanos, daí o nome Epistemologia Genética.
Desde que se interessou por desvendar o desenvolvimento da
inteligência humana, Piaget trabalhou compulsivamente em seu objetivo,
deixando escrito aproximadamente setenta livros e mais de quatrocentos
artigos.
A inteligência para Piaget é o mecanismo de adaptação do organismo a
uma situação nova e, como tal, implica a construção contínuas de novas
estruturas. Para ele o comportamento é construído numa interação entre o
meio e o individuo. As teorias Piagetianas abrem campo de estudo não
somente para a psicologia do desenvolvimento, mas também para a sociologia
e para a antropologia, alem de permitir que os pedagogos tracem uma
metodologia baseada em suas descobertas.
“Não existe estrutura sem gênese, nem gênese sem estrutura” (Piaget).
Sua teoria nos mostra que o individuo só recebe um determinado
conhecimento se estiver preparado para recebê-lo. Não existe um novo
conhecimento sem que organismo tenha já um conhecimento anterior para
poder assimilá-lo e transformá-lo. O que implica os dois pólos da atividade
inteligente: assimilação e acomodação.
O desenvolvimento do individuo inicia-se no período intra-uterino e vai
até aos 15 ou 16 anos. A construção da inteligência dá-se portanto em etapas
sucessivas, com complexidades crescentes, encadeadas uma às outras. E isto
Piaget chamou de “construtivismo seqüencial”.
Os períodos em que se dá este desenvolvimento motor, verbal e
mental são:
A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir
esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática.
As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o
meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento.
Exemplos:
O bebê pega o que está em sua mão; "mama" o que é posto em sua boca; "vê"
o que está diante de si. Aprimorando esses esquemas, é capaz de ver um
objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.
Também chamado de estágio da Inteligência Simbólica. Caracterizase,
principalmente, pela interiorização de esquemas de ação construídos no
estágio anterior (sensório-motor).
A criança deste estágio:
· É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar,
abstratamente, no lugar do outro.
· Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos
"por quês").
· Já pode agir por simulação, "como se".
· percepção global sem discriminar detalhes.
· Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
Exemplos:
Mostram-se para a criança, duas bolinhas de massa iguais e dá-se a uma
delas a forma de salsicha. A criança nega que a quantidade de massa continue
igual, pois as formas são diferentes. Não relaciona as situações.
A criança desenvolve noções de tempo, espaço, velocidade, ordem,
casualidade, já sendo capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados
da realidade. Não se limita a uma representação imediata, mas ainda depende
do mundo concreto para chegar à abstração. Desenvolve a capacidade de
representar uma ação no sentido inverso de uma anterior, anulando a
transformação observada (reversibilidade).
Exemplos:
despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos diferentes, para que a
criança diga se as quantidades continuam iguais. A resposta é afirmativa uma
vez que a criança já diferencia aspectos e é capaz de "refazer" a ação.
A representação agora permite a abstração total. A criança não se limita
mais a representação imediata nem somente às relações previamente
existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente
buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da
realidade.
Em outras palavras, as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível
mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio
lógico a todas as classes de problemas.
Exemplos:
Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de grão em grão, a galinha
enche o papo", a criança trabalha com a lógica da idéia (metáfora) e não com a
imagem de uma galinha comendo grãos.
A importância de se definir os períodos de desenvolvimento da
inteligência reside no fato de que, em cada um, o individuo adquiri novos
conhecimento ou estratégias de sobrevivência, de compreensão e
interpretação da realidade. Piaget nos mostra que cada fase de
desenvolvimento apresenta características e possibilidades de crescimento da
maturação ou de aquisições.
Ainda se desconhece as teorias de Jean Piaget no Brasil. Nem mesmo
as faculdades de educação, de uma forma geral, preocupam-se em aprofundar estudo nestas teorias.

REFERENCIA
BELLO, José Luiz de Paiva. A teoria básica de Jean Piaget. Vitoria,
1995.

RESUMO DO TEXTO DE Marcia Regina Terra.


O DESENVOLVIMENTO HUMANO NA TEORIA DE PIAGET
 Márcia Regina Terra*  mterra@estadao.com.br
Componentes: Andressa Sampaio, Fabiane Ferreira, Meiriane Nunes, Edinarte Santos, https://mail.google.com/mail/images/cleardot.gifBê Santos

Apresentação

Os conhecimentos do desenvolvimento do ser humano concentram-se no esforço de compreender o homem em todas as suas formas e maneiras, desde quando ele nasce até o se patamar mais alto de maturidade e desenvolvimento. Tal empenho tem culminado na elaboração de varias teorias, dentre essas teorias, a de Piaget que se destaca de outras por ter um teor inovador quando introduz “uma terceira visão” representada pela linha interacionista que é uma tentativa de juntar as posições dicotômicas de duas tendencias teóricas que permeiam a psicologia em geral.
A visão interacionista de Piaget: a relação de interdependência entre o homem e o objeto do conhecimento. Colocando uma terceira visão teórica representada pela linha interacionista, as idéias de Piaget se comtrepõem-se as visões de duas correntes antagônicas e que não se juntam de forma alguma, que permeiam a psicologia em geral: o objetivismo e subjetivismo.
Assim sendo, a psicologia objetiva, privilegia o dado externo, afirmando que todo conhecimento vez da experiência; e a psicologia subjetiva, em contraste calcado no substrato psíquico, entende que todo conhecimento é anterior a experiência, reconhecendo, portanto, a primazia do sujeito sobre o objeto.
Achando insuficientes essas duas posições para explicar o processo de desenvolvimento humano, Piaget formula o conceito de epigênse, argumentando que “o conhecimento não nasce nem da experiência única dos objetos nem de uma programação inata pré-formada na pessoa, mas de construções sucessivas com elaborações constantes de estruturas novas.
O processo de equilibrarão: a marcha do organismo em busca do pensamento lógico. Para Piaget a lógica representa a forma final do equilíbrio das ações. Ela é um sistema de operações, isto é, de ações que se tornaram reversíveis e passiveis de serem compostas entre si. Como os homens constroem o conhecimento? Como é que a lógica passa do nível elementar para o nível superior? Como se dá o processo de elaboração das idéias? Como a elaboração do conhecimento influencia a adaptação à realidade? Procurando respostas para esses problemas centrais, Piaget sustenta que a gênese do conhecimento esta no proprio sujeito, ou seja, o pensamento lógico não é inato ou tampouco externo ao organismo mas é fundamentalmente construído na interação homem-objeto.
Desenvolvimento humano na teoria de Piaget. O homem é possuidor de uma estrutura biológica que o possibilita desenvolver o mental, no entanto, esse fato per se não assegura o desencadeamento de fatores que propiciarão o seu desenvolvimento, este, só acontecerá a partir da interação do sujeito com o objeto a conhecer. Tais aspectos deixam à mostra que, ao tentar descrever a origem da constituição do pensamento lógico, Piaget focaliza o processo interno dessa formação.
O processo de equilibrarão: a marcha do organismo em busca do pensamento lógico

O papel central de era o “sujeito epistêmico” era a grande preocupação Piaget em sua teoria era desvendar os mecanismos processuais do pensamento do homem, desde início da sua vida até a idade adulta.
Piaget sustente que a gênese do conhecimento está no próprio sujeito, ou seja, o pensamento lógico não é inato ou tampouco externo ao organismo, mas é fundamentalmente construído na interação homem-objeto.
Como base um kit de condições biológicas é ativado pela ação e interação do organismo com o meio ambiente- físico e social. Está implícito Piaget diz que homem é possuidor de uma estrutura biológica que o possibilita desenvolver o mental. O desenvolvimento humano, no modelo piagetiano, é explicado, é explicado segundo o de que existe uma conjuntura de relações interdependentes entre o sujeito conhecedor e o objeto a conhecer. Entre os fatores estão: o processo de maturação do organismo, a experiência com objetivos, a vivência social, e a equilibrarão do organismo ao meio.
 O trabalho de Piaget através do conceito de equilibração que explica todo o processo de desenvolvimento humano leva em conta a atuação de elementos básicos ao desenvolvimento humano que são os fatores invariantes que Piaget postula o indivíduo recebe heranças biológicas ao nascer e permanecem ao longo de sua vida, em contrapartida os fatores variantes são um esquema que constitui a unidade básica do pensamento e ação estrutural do modelo Piagetiano, visando a adaptação do indivíduo ao real que o circunda.
Piaget acredita que o equilíbrio é sempre buscado, porém, nunca alcançado pelo fato de as interações e desajustes com o meio rompam o estado de equilíbrio do organismo para que a adaptação se restabeleça. Essa busca envolve mecanismos que se complementam que são a assimilação que é a tentativa de o indivíduo em solucionar situações a partir de uma estrutura cognitiva onde fica em constante interpretação da atividade que o rodeia forçando a adaptar-se a ela em idéias já existentes (esquemas). O outro mecanismo e a acomodação que consiste em modificar a estrutura mental antiga para dominar novos objetos do conhecimento.
 A idéia de acomodação de Piaget marca sua formação como biólogo traçando um paralelo entre evolução biológica e construções cognitivas. O equilíbrio pode ser definido então como mecanismos de organização estruturais cognitivas com o objetivo de levar o indivíduo a adaptar-se a realidade. Porém, todos os processos de transformação dependem sempre de como o indivíduo vai elaborar e assimilar suas interações com o meio, pois, a conquista da equilibração do organismo reflete a elaborações possibilitadas por níveis de desenvolvimento cognitivo que o organismo detém nos estágios diferentes de sua vida. 
Período das operações concretas (7 a 11, 12 anos): neste período o egocentrismo intelectual e social (incapacidade de se colocar no ponto de vista de outros) que caracteriza a fase anterior dá lugar à emergência da capacidade da criança de estabelecer relações e coordenar pontos de vista diferentes  (próprios e de outrem ) e de integrá-los de modo lógico e coerente (Rappaport, op.cit.).
Período das operações formais (12 anos em diante): nesta fase a criança, ampliando as capacidades conquistadas na fase anterior, já consegue raciocinar sobre hipóteses na medida em que ela é capaz de formar esquemas conceituais abstratos e através deles executar operações mentais dentro de princípios da lógica formal.
De acordo com os pressupostos da teoria de Piaget, tais adultos estariam, portanto, no estágio operatório-concreto, ou seja, não teriam alcançado, ainda, o estágio final do desenvolvimento que caracteriza o funcionamento do adulto (lógico-formal).

Bem, retomando a nossa discussão, vale ressaltar, ainda, que, para Piaget, existe um desenvolvimento da moral que ocorre por etapas, de acordo com os estágios do desenvolvimento humano. Para Piaget (1977 apud La Taille 1992:21), "toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por estas regras". Para Piaget, a própria moral pressupõe inteligência, haja vista que as relações entre moral x inteligência têm a mesma lógica atribuída às relações inteligência x linguagem. Quer dizer, a inteligência é uma condição necessária, porém não suficiente ao desenvolvimento da moral. Vemos, portanto, que uma das peculiaridades do modelo piagetiano consiste em que o papel das relações interindividuais no processo evolutivo do homem é focalizado sob a  perspectiva da ética (La Taille, 1992).