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quarta-feira, 20 de abril de 2011

DUVIDAS aula dia 19/04

Na última aula houve uma dúvida a respeito dos complexos, em que fase da sexualidade estariam. Como na apostila o texto do autor referido trazia uma contradição, esclareço nessa postagem:

Revendo os Complexos

Complexo de Édipo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Segundo Sigmund Freud, o Complexo de Édipo verifica-se quando a criança atinge o período sexual fálico na segunda infância e dá-se então conta da diferença de sexos, tendendo a fixar a sua atenção libidinosa nas pessoas do sexo oposto no ambiente familiar. O conceito foi descrito por Freud e recebeu a designação de complexo por Carl Jung, que desenvolveu semelhantemente o conceito de complexo de Electra.

Índice

[esconder]

[editar] História

Freud baseou-se na tragédia de Sófocles(496–406 a.C.), Édipo Rei, para formular o conceito do Complexo de Édipo, a preferência velada do filho pela mãe, acompanhada de uma aversão clara pelo pai.
Na peça (e na mitologia grega), Édipo matou o seu pai Laio e desposou a própria mãe, Jocasta. Após descobrir que Jocasta era sua mãe, Édipo fura os próprios olhos e Jocasta comete suicídio
Sófocles, utilizou este mito para suscitar uma reflexão sobre a questão da culpa e da responsabilidade perante as normas, éticas e tabus estabelecidos na sua sociedade (comportamento que, dentro dos costumes de uma comunidade, é considerado nocivo e lesivo à normalidade, sendo por isto visto como perigoso e proibido aos seus membros).
No seu ensaio Dostoiévski e o parricídio Freud cita, além de Édipo Rei, duas outras obras que retratam o complexo: Hamlet e Os Irmãos Karamazov.

[editar] Fase fálica

O complexo de Édipo é uma referência à ameaça de castração ocasionada pela destruição da organização genital fálica da criança, radicada na psicodinâmica libidinal, que tem como plano de fundo as experiências libidinais que se iniciam na retirada do seio materno. Importante notar que a libido é uma energia sexual, mas não se constitui apenas na prática sexual, mas também nos investimentos que o indivíduo faz para obtenção do prazer.

[editar] Conceito em psicanálise

O complexo de Édipo é um conceito fundamental para a psicanálise, entendido por esta como sendo universal e, portanto, característico de todos os seres humanos. O complexo de Édipo caracteriza-se por sentimentos contraditórios de amor e hostilidade. Metaforicamente, este conceito é visto como amor à mãe e ódio ao pai (não que o pai seja exclusivo, pode ser qualquer outra pessoa que desvie a atenção que ela tem para com o filho), mas esta idéia permanece, apenas, porque o mundo infantil se resume a estas figuras parentais ou aos representantes delas. Uma vez que o ser humano não pode ser concebido sem um pai ou uma mãe (ainda que nunca venha a conhecer uma destas partes ou as duas), a relação que existe nesta tríade é, segundo a psicanálise, a essência do conflito do ser humano. [1]
A idéia central do conceito de complexo de Édipo inicia-se na ilusão de que o bebê tem de possuir protecção e amor total, reforçado pelos cuidados intensivos que o recém nascido recebe pela sua condição frágil. Esta protecção está relacionada, de maneira mais significativa, com a figura materna. Em torno dos três anos, a criança começa a entrar em contacto com algumas situações em que sofre interdições, facilmente exemplificadas pelas proibições que começam a acontecer nesta idade. A criança já não pode fazer certas coisas, não pode mais passar a noite inteira na cama dos pais, andar despida pela casa ou na praia, é incentivada a sentar-se de forma correcta e a controlar os esfíncteres, além de outras exigências. Neste momento, a criança começa a perceber que não é o centro do mundo e precisa de renunciar ao mundo organizado em que se encontra e também à sua ilusão de protecção e de amor materno exclusivo.
O complexo de Édipo é muito importante porque caracteriza a diferenciação do sujeito em relação aos pais. A criança começa a perceber que os pais pertencem a uma realidade cultural e que não podem dedicar-se apenas a ela porque possuem outros compromissos. A figura do pai representa a inserção da criança na cultura, é a ordem cultural. A criança também começa a perceber que o pai pertence à mãe e por isso dirige sentimentos hostis em relação a este.[1]
Estes sentimentos são contraditórios porque a criança também ama esta figura que hostiliza. A diferenciação do sujeito é permeada pela identificação da criança com um dos pais. Na identificação positiva, o menino identifica-se com o pai e a menina com a mãe. O menino tem o desejo de ser forte como o pai e ao mesmo tempo tem “ódio” por ciúme. A menina é hostil à mãe porque ela possui o pai e ao mesmo tempo quer parecer-se com ela para competir e tem medo de perder o amor da mãe, que foi sempre tão acolhedora. Na identificação negativa, o medo de perder aquele a quem hostilizamos faz com que a identificação aconteça com a figura de sexo oposto e isto pode gerar comportamentos homossexuais.
Nesta fase, o recalcamento do ódio e da vontade de permanecer em “berço esplêndido” é muito forte, o que leva o sujeito a desenvolver mecanismos mais racionais na sua inserção cultural.
Com a resolução do complexo de Édipo, o reinado dos impulsos e dos instintos eleva-se para um plano mais racional.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Duvidas levantadas na aula 7/4/11

Respondendo a pergunta de nosso colega Jucely, fiz algumas buscas e encaminho a todos a seguir:
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Superego (al. Überich, "supereu") designa na teoria psicanalítica uma das três estruturas do aparelho psíquico. É a parte moral da mente humana e representa os valores da sociedade.
O superego divide-se em dois subsistemas: o ego ideal, que dita o bem a ser procurado; e a consciência moral (al. Gewissen), que determina o mal a ser evitado[1][2].
O superego tem três objetivos:
  1. inibir (através de punição ou sentimento de culpa) qualquer impulso contrário às regras e ideais por ele ditados (consciência moral);
  2. forçar o ego a se comportar de maneira moral (mesmo que irracional) e
  3. conduzir o indivíduo à perfeição - em gestos, pensamentos e palavras (ego ideal).
O superego forma-se após o ego, durante o esforço da criança de introjetar os valores recebidos dos pais e da sociedade a fim de receber amor e afeição. Ele pode funcionar de uma maneira bastante primitiva, punindo o indivíduo não apenas por ações praticadas, mas também por pensamentos; outra característica sua é o pensamento dualista (tudo ou nada, certo ou errado, sem meio-termo)[1][2].
Costuma dizer-se que "o superego é o herdeiro do complexo de Édipo", [3] uma vez que é nesse ponto que se dá a primeira censura ou corte através do tabu do incesto. Os psicopatas têm um id dominante e um superego muito reduzido, o que lhes tolhe o remorso, sobressaindo a falta de consciência moral[4].
O superego nem sempre é consciente, muitos valores e ideais podem ser despercebidos pelo eu consciente.






terça-feira, 5 de abril de 2011

Parabéns a todos os alunos da turma 2011!

Ficaram otimos os trabalhos!
Um obrigada especial a Caio, nosso digitador!!

A visão de fenômeno psicológico ou o objetivo da psicologia

A psicologia sócio-histórica toma por base Vygotsky. Ele questiona a psicologia anterior, que analisava o comportamento como um fenômeno abstrato e individual do sujeito. Vygotsky acreditava que o fenômeno psicológico  já estaria dado a cada sujeito não importando seu surgimento ou construção,  mas sim, seu desenvolvimento que era uma conquista coletiva, fruto da união de um determinado numero de pessoas.  Pois se ha um conhecimento psíquico embasado nas culturas da humanidade este foi desenvolvido durante os séculos, é fruto de um trabalho coletivo. Exemplos disso vêm desde civilizações antigas, quando os mesmos descobriram as ferramentas que desencadearam conhecimento psíquico e avanço cultural social histórico que conhecemos e estudamos ate hoje. Sendo este utilizado para mediar natureza humana.
O mundo psicológico nunca foi o mesmo, o que sabemos hoje não servirá amanha para definir o futuro da humanidade. Exemplo disso são as diferentes culturas, como algumas tribos indígenas que festejam a morte.
Não há natureza humana, há  condição humana

Para os sócio-históricos o termo natureza humana não existe, é sim, o termo condições humana.
A condição humana é representada pela construção de instrumentos para a satisfação de nossas necessidades, que dependera do momento histórico em que vivemos.
Condição humana é a possibilidade de os homens criarem a si próprios, libertando-se dos limites impostos pelo biológico de seus corpos.


A importância da Cultura

Podemos definir cultura como a melhor expressão do avanço da humanidade; ou seja, podemos também dizer que a cultura é a humanização do mundo material.
Nossas conquistas estão presentes, nos objetos e idéias que construímos como seres humanos ao longo do tempo em que nos desenvolvemos. Os objetivos compreendem o desenvolvimento e a evolução dos meios materiais. Já as idéias estão representadas, por exemplo, pela escritas, costumes e religião.

Grupo 1: Edson Mendonça, Jucely A. LimaDanielle de Souza, Andrade Anjos, Felipe Jose, Joaquim de Souza.

Sujeito e mundo: Âmbitos de um mesmo processo.


Tendo em vista, que para a psicologia individuo e mundo são campos distintos porem não são âmbitos opostos, podemos dizer que o individuo ao transformar o mundo se constitui e constrói o mesmo.
Quando conhecemos as idéias e os projetos de um ser humano, temos como conseqüência um conhecimento da sua subjetivação, ou seja, do seu comportamento, ideologia, linguagem entre outros. Portanto para a psicologia não temos como compreender o homem se ignorarmos o mundo em que este vive no sentido de descobrir seus valores, formas de relação, de produção e os costumes da sociedade.
Por outro lado a psicologia sócio-histórica se embaseia na União Soviética em meados do século XX período em que ocorre a revolução e o surgimento de novas concepções defendidas por Vygotsky, Leontiev e Luria.
Os princípios básicos da teoria elaborada por esses filósofos são sintetizados em: o homem possui compreensão das funções superior a dos animais pois estes não possuem vida social e cultural; a linguagem e o pensamento humano tem origem social; a consciência e comportamento não podem ser isolados; o homem se transforma ao atuar sobre a natureza.

Grupo 2: Antonia, Kayo, Marcelo, Luana, Elisabeth, Tiago, Robson, Gilmar.

Noções básicas da psicologia sócio-histórica

A concepção do humano da psicologia sócio histórica pode ser assim sintetizada: o ser humano é um ser ativo, social e histórico. O homem constrói sua existência a partir de uma ação sobre a realidade, que tem por objetivo satisfazer suas necessidades. As necessidades básicas do ser humano são apenas biológicas; ao surgirem, elas são imediatamente socializadas.
A Atividade de cada individuo, ou seja, sua ação particular é determinada e definida pela forma como a sociedade se organiza para o trabalho, esse trabalho só é possível em sociedade. São essas relações que definem o lugar de cada individuo e sua atividade. por isso, quando se diz o ser humano é ativo, diz-se,ao mesmo tempo que ele é um ser social.
A ação do ser humano sobre a realidade que obrigatoriamente, ocorre em sociedade, é um processo histórico. É uma ação de transformação da natureza que transforma o próprio individuo.
As relações sociais modificam-se a medida que se desenvolvem as necessidades humanas e a produção que visa satisfazê-las. É um processo de transformação constante das necessidades e da atividade dos homens e das relações que ele se estabelecem entre si para a produção de sua existência. Esse processo histórico é construído pelos indivíduos, e é esse processo histórico que constrói os seres humanos.
A psicologia deve buscar compreender o individuo como ser determinado histórica e socialmente. Esse individuo jamais poderá ser compreendido se não por suas relações e seus vínculos sociais, pela sua inserção em determinada sociedade, em um momento histórico especifico.
O ser humano existe, age e pensa de outra maneira porque existe um dado momento e local, vivendo determinadas relações.
A consciência humana revela as determinações sociais e históricas do ser humano. É necessário conhecer alem da aparência, buscando a essência desse processo, que revela o movimento de transformação constante a partir da contradição, entendida como principio fundamental do movimento da realidade.
Assim para conhecer o ser humano é preciso situá-lo em um momento histórico, identificar as determinações e desvendá-las


As categorias de analise da psicologia sócio histórica

A psicologia sócio histórica utiliza-se então de alguma categorias de análise que correspondem a essa forma de ver o processo e o movimento humanos: atividade, linguagem, sentido, significado.
Atividade: é a partir dela que os humanos se põem no mundo e criam a relação fundamental que permitira todo o processo de transformação do mundo e de si mesmos.
Consciência: se desenvolve no cérebro humano como capacidade superior. Seu material esta na vida vivida e nas formas de vida instituídas pelo grupo social. É o mundo dos registros das vivencias dos sujeitos. É razão, emoção, e ação.
Identidade: compõe com a atividade e consciência as categorias básicas do psiquismo e refere-se ao organização que o sujeito faz sobre a si mesmo.
Linguagem: é um instrumento para a nossa expressão e para forma nossa consciência.
Relações Sociais: os vínculos que se constituem vão permitir determinadas experiências. Em nossas vivencias somos afetados de alguma forma e fazemos então nossos registros emocionados.
Sentido: é algo individual, mas que tem sua formação no encontro do sujeito singular com uma experiência social concreta.

Grupo:Thais,Karla, M. Ecleene, Ulancie, Silvana, Sonilda, Anderson

Aplicações da Psicologia

De acordo com pesquisadores, para criar políticas - publicas, visualiza-se:
*A transformação do humano, em suas construções subjetivas ou sociais.
*Estudam a partir das experiências concretas de vida das pessoas, as atividades e a identidade.
Sendo assim, permite ao sujeito a apropriação e a formação de sua forma de estar no mundo e contribuir nas relações sociais (inserir-se) para que o sujeito seja ativo e busque as condições de vida melhores.
A Psicologia torna-se de grande contribuição para a pratica das políticas publicas, o psicólogo não deve pensar como um sujeito neutro, tem o compromisso social, levar a política publica a praticar a criação dos seus princípios, o humano deve ser ativo, tem seu direito social e histórico.
Visa aliar conhecimento, e pratica com a sociedade, buscando um compromisso com a transformação com ética e uma visão política sobre a realidade.

Grupo 4
Camila,Francisca,Fábio,Ezequiel,keila,Wildison